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Explicando a Síndrome Metabólica

Explicando a Síndrome Metabólica

Explicando a Síndrome Metabólica

Condição se caracteriza pela presença de pelo menos 3 de uma lista de 5 fatores de risco para a saúde geral

Estamos mesmo precisando falar mais sobre a Síndrome Metabólica, porque ela veio aumentando muito de incidência, principalmente após os anos 80, e as pessoas ainda não sabem o que ela representa.

O tema Síndrome Metabólica ainda gera dúvidas, pois a sua definição não é assim tão simples. Na verdade, o termo se refere a um conjunto de fatores de risco que, juntos, representam um perigo, principalmente para o aparecimento do diabetes tipo 2 e, consequentemente, para doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e AVC (derrames).

O que caracteriza a Síndrome Metabólica

A base dessa condição é a resistência insulínica, por isso ela também pode ser chamada de síndrome de resistência à insulina. Ou seja, nos pacientes com essa condição, o hormônio insulina, responsável por controlar os níveis de glicose do sangue, não consegue realizar seu papel com eficácia, obrigando o pâncreas a produzir ainda mais dele, o que eleva o seu nível no sangue.

Esse quadro de resistência insulínica, na maior parte das vezes, é causado pela má alimentação e excesso de peso/obesidade, combinados com o sedentarismo. Porém, a genética também é um fator que contribui, por isso pessoas que possuem na família pré-diabetes, diabetes e obesidade são mais susceptíveis.

E é justamente por causa do excesso de secreção de insulina, promovido pelo pâncreas para vencer a dificuldade que esse hormônio está apresentando em sua ação, que as manifestações clínicas que podem fazer parte da síndrome aparecem.

As mais comuns são pré-diabetes e diabetes tipo 2, hipertensão arterial, obesidade, apneia do sono, síndrome dos ovários policísticos, alguns tipos de cânceres como o de cólon, útero, próstata, dentre outros.

A Síndrome Metabólica consiste na presença de pelos menos 3 desses fatores de risco:

1.Circunferência abdominal aumentada, sendo maior que 88cm para mulheres ou 102cm para homens.
2.Pressão arterial maior que 130 x 85mmhg.
3.Glicose em jejum maior ou igual a 110mg/dl.
4.Triglicérides maior que 150mg/dl.
5.HDL (colesterol bom) baixo, ou seja, menor que 40mg/dl para homens ou 50mg/dl para mulheres.

Tratamento e prevenção

Ambos possuem os mesmos princípios: melhorar a sua alimentação com uma dieta saudável, baseada em “comida de verdade” e reduzida em alimentos processados e ultraprocessados (principalmente os carboidratos processados), praticar exercícios físico regulares e, com isso, controlar seu peso.

Porém, algumas manifestações da Síndrome Metabólica podem exigir também o uso de medicamentos, como os chamados “sensibilizadores da insulina” para promover uma melhor ação da insulina que o próprio paciente produz, medicamentos que controlam a pressão arterial, medicamentos para triglicérides e/ou distúrbios do colesterol.

Infelizmente, a Síndrome Metabólica tem a ver com o Estilo de Vida Ocidental Moderno e vem colaborando para a verdadeira epidemia que estamos vivendo de obesidade (mais da metade da população brasileira está acima do peso e cerca de 20% está obesa) e diabetes tipo 2.

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