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Explicando o diabetes: diabetes tipo 1

Explicando o diabetes: diabetes tipo 1

Explicando o diabetes: diabetes tipo 1

Esse tipo da doença é autoimune e precisa de insulina intensiva

O diabetes é uma das doenças crônicas mais presentes na população atualmente. De acordo com dados do fim de 2017 do Internacional Diabetes Federation (IDF), 425 milhões de adultos no mundo tem diabetes. Só no Brasil são mais de 12 milhões de pessoas com esse diagnóstico.

Os tipos de diabetes mais conhecidos são o tipo 1 e tipo 2, mas, na verdade, também existem outros mais raros, como, por exemplo, o LADA, que mencionaremos ainda nesse texto, e o diabetes gestacional.

O fato é que muita gente não sabe o quanto esses tipos são diferentes e como precisam de alguns cuidados específicos para cada um. Vamos ver então um pouquinho mais desse assunto.

Entendendo a diabetes tipo 1

Esse tipo do diabetes é menos frequente que o tipo 2, porém muito mais agressivo. É uma doença autoimune que se manifesta principalmente na infância e/ou na adolescência. Tudo começa “quase sem querer”. Ou seja, ela não está associada a uma pré-disposição genética ou à alimentação.

A criança é exposta a um vírus comum, da gripe, por exemplo. Porém, a reação do corpo diante desse vírus é incomum. Em vez de haver uma produção de anticorpos que apenas ataquem os vírus, o corpo passa também a produzir anticorpos contra as células beta, que produzem insulina no pâncreas.

A destruição dessas células é tão rápida e intensa que, em questão de dias, o corpo do paciente não produz mais insulina nenhuma e ele se torna portanto dependente de aplicações de insulinas por via subcutânea.

Inclusive, muitas vezes é preciso usar 2 tipos diferentes de insulina, uma de ação lenta e outra de ação rápida. O diabetes tipo 1 é muito mais difícil de controlar, pois nele geralmente não há nenhuma reserva de secreção de insulina pelo pâncreas.

Já que o pâncreas não produz nada mais desse hormônio, se você aplicar pouca insulina, o paciente pode sofrer hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), que a longo prazo pode causar consequências mais graves como insuficiência renal, infarto, derrame, amputações, cegueira entre outros.

Caso a dose de insulina seja maior do que deveria, o resultado pode ser ainda pior, pois pode ocorrer a hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), que gera reações na mesma hora, como arritmia, desmaios e, se o quadro for muito grave, pode até levar a óbito.

Além disso, o quanto de insulina que os pacientes com diabete tipo 1 usam passa a ter que ser ajustado para o que e quanto eles comem. Dietas ricas em carboidrato contribuem para maiores chances de quadros de hiperglicemia. Por isso, as dietas low-carb são muito adequadas nesses casos.

Ademais, como esse tipo de doença surge em pacientes muito novos e perdura a vida inteira, as chances de complicações relacionadas à diabetes no futuro são muito maiores se não forem muito bem cuidados desde o início.

Diabetes tipo 1 – LADA

Como a diabetes tipo 1 geralmente é relacionado a ter seu início na infância ou na adolescência, quando ocorre diabetes em adultos – jovens pensa-se de cara ser tipo 2.

Então, eu aproveito para explicar uma coisa importante para vocês! Existe uma forma mais latente de diabetes autoimune (diabetes tipo 1) que é chamado de LADA (do inglês, Latent Autoimmune Diabetes of the Adult).

São adultos que muitas vezes não tem histórico de diabetes na família, não apresentam fatores de risco relacionados à doença, como o sobrepeso e a obesidade, e nos quais a glicemia se eleva rapidamente em pouco tempo porque os anticorpos plasmáticos também atacam as células produtoras de insulina

Como neles os sintomas do diabetes tipo 1 costumam ser menos evidentes que nas crianças, confunde-se o diagnóstico com diabetes tipo 2, colocando a saúde dessas pessoas em perigo, já que a reserva de insulina do corpo irá se esgotar quase que por completo sem muita demora.

Esse fato exige o tratamento com insulina intensiva da mesma maneira que no diabetes tipo 1 clássico, bem diferente do que ocorre no tipo 2. Por isso, o recomendado é sempre procurar ajuda médica especializada de uma endocrinologista ao apresentar qualquer sintoma, para que seja realizado o diagnóstico correto e sua saúde continue protegida!

Confira agora informações sobre a diabetes tipo 2 e diabetes gestacional. << link

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