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Kit básico que todo diabético deve ter consigo

Kit básico que todo diabético deve ter consigo

Kit básico que todo diabético deve ter consigo

Abaixo estão listados alguns itens básicos que todo diabético deveria ter próximo de si para evitar problemas e não ser pego de surpresa.

  1. Aparelho dosador de glicemias capilares (glicosímetro) com suas respectivas tiras reagentes, são essenciais para que se possa ter conhecimento em tempo real de como estão as glicemias e assim planejar o uso insulinas, medicamentos e o consumo de alimentos. Pode-se também usar sensores de monitorização contínua de glicose, o que facilita muito a vida do diabético, no entanto, por vezes é necessário conferir também a glicemia com “pontas de dedo” (glicemias capilares). O melhor é ter sempre 2 glicosímetros pois como esse é um ítem essencial para o dia a dia do diabético não devemos correr riscos caso um glicosímetro falhe. Importantíssimo também é pensar nas baterias extras para eles, elas costumam durar em média um ano.
  • Lancetador com suas respectivas lancetas para facilitar a obtenção da gota de sangue com um mínimo de dor e desconforto. Deve-se escolher o tamanho do furo ideal para obtenção da gota de sangue sem tanto esforço mas também sem exagerar no tamanho do furo. As lancetas podem ser reutilizadas algumas vezes mas devem ser trocadas antes que a ponta comece a ficar romba para não provocar dor.
  • Tabela em papel ou no computador para fazer de forma organizada todas as anotações de como foi a refeição em termos de carboidratos, proteínas e gorduras, quanto das insulinas foram usadas e como ficaram as glicemias antes e horas após as refeições. Esse é um instrumento simples que nos permite entender de maneira organizada como o nosso organismo se comporta no controle glicêmico.
  • Peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para remover eventuais gotinhas de sangue que caem na roupa.
  • Glicose líquida, em pó ou tablete para correção de hipoglicemias, utilizar glicose em quantidades necessárias para apenas reverter a hipoglicemia para o alvo é melhor que comer aleatoriamente um alimento rico em carboidrato e correr riscos tanto de demorar para elevar a glicose no sangue e quanto de provocar uma hiperglicemia posteriormente por excesso de glicose e retardo na absorção da mesma. Caso não seja possível adquirir fontes mais puras de glicose (dextrose, glicofast ou dex4 tablets) pode-se usar quantidades adequadas de açúcar de mesa. O pequeno prejuízo que se tem corrigindo com ele ao invés da glicose pura é o fato do açúcar ser metade glicose e metade frutose, a frutose é um açúcar que demora mais para elevar a glicemia, sendo assim além de tornar mais lenta a correção no momento da hipoglicemia, pode fazer um pico na  glicemia posteriormente. Como base inicial apenas para termos um ponto de partida, podemos assumir que 1g de glicose elevará em cerca de 5mgldl a glicemia em uma pessoa de aproximadamente 64Kg. Treinar pessoas próximas para que elas possam ajudar na correção de hipoglicemias é necessário pois as vezes mesmo que não se esteja inconsciente pode-se estar incapaz de fazer as coisas sozinho, nessas horas as formas de glicose em gel são mais fáceis de serem administradas.
  • Braceletes de identificação devem sempre ser usados, auxiliam em muitas situações como por exemplo quando há um acidente e se está inconsciente, a equipe de salvamento tem condições de saber imediatamente da condição de diabetes. Existe a possibilidade de comprar esses braceletes em sites como por exemplo o MadicAlert, nesse caso não só as informações básicas estão no bracelete mas também detalhes do tratamento do paciente podem ser acessados na nuvem pelos médicos e demais equipe de salvamento, por exemplo você pode personalizar a informação de que caso sua glicemia não esteja tão baixa e você não esteja inconsciente prefere não receber glicose por via intravenosa, dentre outras coisas.
  • Fitas de Cetonemia ou de detecção de cetonas na urina para que fique mais fácil identificar rapidamente o incremento de cetonas e assim poder-se planejar melhor para evitar cetoacidose diabética. No Brasil podemos adquirir modelos específicos de glicosímetros que aceitam não só tiras reagentes para glicose mas também para cetonas.
  • Tiras reagentes para medir glicose na urina para um outro propósito que não é estimarmos a glicose no sangue mas sim para podermos descobrir a presença de glicose em alimentos que não temos certeza da composição como acontece por exemplo em restaurantes com molhos ou sopas que podem conter açúcar ou farinha. Devemos colocar uma pequena quantidade do alimento na nossa boca e misturá-lo com a saliva (para as enzimas liberarem a glicose) e então colocar uma pequena porção dessa saliva na tira reagente e ver se há mudança na coloração, se houver é porque há glicose naquele alimento. Esse teste não dará certo para derivados do leite e nem para frutas ou vegetais pois não consegue reagir com lactose e frutose.
  • Lubrificantes para os pés devem ser usados se os pés são secos para que se possa evitar rachaduras. Óleos lubrificantes animais ou vegetais são melhores pois os minerais (ou a base de petróleo) não são absorvidos.
  1. Termômetro para banho muitas vezes é necessário se a sensibilidade dos pés está comprometida para que não haja queimaduras. Cuidar dos pés é muito importante pois é a forma de garantirmos que não haja amputações quando já se tem um comprometimento neurológico e vascular nos membros inferiores.
  1. Adoçantes artificiais devem fazer parte do seu kit também pois em muitos lugares como alguns bares e restaurantes ainda não conseguimos encontrá-los, dê preferência para xilitol, eritritol, stevia, sucralose, não utilize produtos à base de maltodextrina ou maltitol essas substâncias são açúcares apesar de serem anunciadas como adoçantes nos rótulos dos alimentos.

Ítens para usuários de insulina:

  1. Insulinas: Ter sempre à mão as insulinas que se faz uso como Fiasp, Humalog, Novo Rapid, Apidra, Regular, NPH, Levemir, Lantus, Basaglar, Toujeo, Tresiba, Xultophy. Programar-se para ter pelo menos 2 frascos de cada uma delas para evitar problemas caso aconteça algum imprevisto.
  1. Recipientes refrigerado para transportar insulina são bolsas refrigeradas para transporte de insulinas em viagens por exemplo, principalmente em lugares quentes. Caso não seja fácil encontrá-las no Brasil (nos EUA há uma chamada FRIO que funciona muito bem e é prática) pode-se carregar gelo em bolsas térmicas, no entanto, precisa-se ter o cuidado de não manter as insulinas em contato direto com o gelo para não congelar.
  1. Seringas de insulina que mostrem meia unidade são as melhores. Quanto as agulhas o ideal são as curtas como 4 ou 6mm, no entanto, ter agulhas mais longas como 8 ou 12mm pode ser interessante para situações de ter-se que corrigir mais rapidamente hiperglicemias. Tenha sempre boas quantidades desses suprimentos para não haver problemas em caso de desabastecimento.
  1. Glucagon é um hormônio capaz de aumentar rapidamente a glicose no sangue, ele é injetável e por isso é tão importante tê-lo em casa na hipótese de perda da consciência por hipoglicemia, situação na qual não há como deglutir substâncias com glicose devido ao grande risco de aspirar (engasgar). Melhor seria ter no mínimo 2 unidades. É necessário treinar as pessoas que vivem próximas ao diabético para o uso injetável do Glucagon. Como ele pode provocar náusea, é sempre bom deixar ao lado alguma medicação para náusea como o Vonau por exemplo para que a pessoa que vá administrar o Glucagon tenha também facilidade em ajudar o diabético com a náusea que pode ocorrer na sequência.

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