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Tudo o que você precisa saber sobre jejum intermitente

Tudo o que você precisa saber sobre jejum intermitente

Tudo o que você precisa saber sobre jejum intermitente

Entenda o conceito, benefícios e como praticar essa estratégia alimentar

Quando falamos de dietas low-carb e outras que seguem contextos parecidos, o jejum intermitente é uma estratégia alimentar muito citada e que ainda gera dúvidas em quem está pensando em adotá-las. O que significa, como fazer, existem benefícios? Essas são as questões mais comuns.

Basicamente, jejum intermitente é alternar períodos de refeições com períodos sem comer. Essa prática na verdade não é nova, pois antigamente as pessoas comiam em períodos muito mais concentrados e não havia a questão de comer de 3 em 3 horas, com horários pré-estabelecidos. Então, períodos de jejum eram comuns e nunca foram prejudiciais.

Eu sei que a primeira impressão que você tem é a de que vai passar fome. Mas calma! Antes de tomar uma decisão, você precisar saber o que esse ato pode fazer por você e pela sua saúde.

Benefícios e vantagens do jejum intermitente

É possível fazermos uma listinha de potenciais benefícios e vantagens para quem tem vontade de entender e praticar o jejum intermitente – desde o emagrecimento até a prevenção de doenças:

  • Você tem menos preocupação e mais praticidade no dia a dia, já que são menos refeições com que se preocupar, sem ficar desnutrido ou prejudicar sua saúde;
  • Como você come menos, é claro também que ingere menos calorias e, se bem orientado, sem passar fome;
  • O simples ato de jejuar provoca redução dos níveis de glicose no sangue e, portanto, de insulina também, o que possibilita a queima de gordura corporal, promove prevenção de diabetes e melhor controle da doença;
  • Nesse período também acontece o aumento da secreção do hormônio do crescimento, que auxilia com o ganho de massa muscular e queima de gordura;
  • O processo de jejum pode ainda favorecer a reparação celular – chamado de autofagia – relacionada à prevenção de doenças, como o câncer, envelhecimento precoce e à melhora do funcionamento dos neurônios a curto e longo prazo, podendo aumentar nossa proteção até mesmo contra o mal de Alzheimer (fato esse que ainda necessita de comprovação científica, mas, devido a indicativos que apontam para esse lado, estudos vem sendo realizados nesse sentido e teremos no futuro informações mais precisas).

Como fazer o jejum intermitente

O período de 24 horas duas vezes na semana é proposto como ideal pelo autor Brad Pilon em seu livro Eat, Stop, Eat. Esse modelo de jejum intermitente e seus benefícios é explicado por ele com embasamentos científicos. Caso tenha interesse, você pode ler mais a respeito no site oficial.

Mas não existe uma regra ideal! Você pode fazê-lo de mais de um jeito, sendo que a diferença está em quanto tempo por vez você passa sem comer e quantas vezes na semana você o realiza. Estudos mostram que os benefícios já acontecem se você fizer 16 horas de jejum. E você também pode aumentar as horas gradativamente respeitando um necessário período de adaptação.

Agora, um momento de atenção para a dica MAIS importante. Só considere adotar o jejum intermitente se a sua saúde estiver 100% e a sua dieta já estiver totalmente otimizada. Caso você tome algum tipo de medicamento, principalmente a insulina e alguns antidiabéticos orais, essa prática não é indicada por riscos à saúde.

Sobre a dieta já estar totalmente otimizada antes de iniciar jejum intermitente o que quero deixar bem claro é o seguinte: O “elefante na sala” da dificuldade de perder peso não é a presença ou ausência de jejum e sim a presença ou ausência de uma dieta baseada em alimentos muito nutritivos e que não causem grandes elevações de insulina.

Sendo assim, essas correções vêm muito antes de se pensar em jejum intermitente. Ou seja, primeiro corrigimos O QUE comemos e depois, se for necessário, podemos pensar em lançar mão de um protocolo de jejum intermitente, e desses o que mais se encaixar sem sofrimento na vida de cada um.

Caso essa sequência não seja respeitada, nada funcionará bem, pois, sem corrigirmos primeiro a alimentação, fazer jejum intermitente se tornará algo bastante sofrido. Dessa maneira, os índices de desistências serão muito altos. Então, antes de começar, converse com a sua endócrino para evitar riscos à saúde e frustrações.

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