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Vitamina D

Vitamina D

Vitamina D

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre Vitamina D!

Você também teve esta percepção?

Bem, ultimamente temos dosado mais esse hormônio (sim, se você não sabia, a Vitamina D é um hormônio) e assim percebemos que ele pode estar deficiente em boa parte da população, principalmente de cidades mais frias e com menos incidência de raios solares.

Primeiro, vamos abordas questões mais simples, como por exemplo, maneiras de evitarmos a deficiência desse hormônio, e rever um pouco da história que é bem interessante.

Quando os seres humanos, há milhares de anos saíram dos oceanos para terra seca, passaram de um ambiente de muito cálcio e pouco fósforo para um ambiente de pouco cálcio e muito fósforo. Também  tiveram que usar seu esqueleto para andar, e com isso, os ossos passaram a ser importantes reservas de cálcio controladas, principalmente pelos hormônios PTH e Vitamina D.

Entre os primatas, os homens são os animais que, praticamente não têm pelos, além da variação da cor da pele dada pela quantidade de Melatonina na mesma.

A Melatonina é um filtro solar natural e, portanto, está presente em maior concentração na pele dos povos que vivem entre os trópicos, isso significa mais próximos da linha do Equador, onde há maior incidência de raios solares. Ao contrario acontece com povos que vivem ao extremo norte ou sul, ou seja, ficam fora da região entre os trópicos onde a incidência de raios solares é menor.

Não por acaso, quanto mais próximo ao Equador, mais escura a cor da pele, e quanto mais ao norte ou sul, mais clara a cor da pele.

Em países de dimensões continentais como o Brasil, conseguimos perceber isso,  podemos ver que há uma clara diferença em termos de pigmentação na pele entre os estados do norte e nordeste se comparados com os estados do sul do país.

Quanto mais clara a pele, maior a formação de Vitamina D, porém maior também a destruição de reservas de folato, que são essenciais para a vida. Consequentemente, quanto mais escura é a pele menor, menor é a produção de Vitamina D e maior a conservação do folato, sendo assim, o ideal é ter-se um equilíbrio na cor da pele, o que nem sempre é possível dada a seleção natural das espécies de acordo com a região do mundo onde vivem.

Em estudo publicado em 2013, no qual avaliou-se a concentração sanguínea de Vitamina D em cerca de 2.000 mulheres no Brasil, viu-se que nos estados do nordeste o número de pessoas com Vitamina D abaixo de 20ng/ml (baixo) era cerca de apenas 10% da população e nesses mesmos estados cerca de 45% da população tinham Vitamina D em níveis maiores que 30ng/dl (adequado), já nos estados do sul do país cerca de 25% da população tinham níveis de Vitamina D abaixo de 20ng/dl e apenas cerca de 20% apenas tinham níveis maiores que 30ng/dl.

Como já expliquei acima essa diferença considerável se deve ao fato de que quanto mais ao norte do nosso país mais sol, e quanto mais ao sul menos sol.

Tem sido cada vez mais comum vermos pessoas com deficiência de Vitamina D, ou seja, abaixo de 20ng/dl para a população geral e 30mg/dl para populações de risco como grávidas, mulheres amamentando, pessoas com osteoporose, diabéticos, etc.

Quando encontramos essa situação laboratorial o recomendado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) é fazermos a reposição via oral tendo em vista a dificuldade das pessoas de um modo geral a exporem-se ao sol, seja por falta de tempo, local adequado para tomarem sol ou mesmo pelo uso de roupas compridas e protetores solares.

No entanto, é valido fazer uma ressalva: não é indicado que as pessoas façam suas próprias reposições e sim procurem o médico, devido ao risco de uma superdose, que é ainda pior. Doses acima do indica são capazes de causa intoxicação por Vitamina D,  o que representa um quadro grave, que pode, inclusive, causar a insuficiência renal aguda.

De maneira bem prática, encerro então esse nosso bate papo aconselhando vocês leitores a tomarem sol, mas claro, fora dos períodos de maior insolação, para não sofrerem queimaduras e nem aumentarem os riscos de câncer de pele. É recomendado também procurarem seus médicos para, dentre outras avaliações, verificarem como estão seus níveis de Vitamina D e se necessário usarem as reposições indicadas.

Ha casos (e não são nada raros) de pessoas que precisam, após a reposição com doses mais altas, fazerem uso de doses diárias ou semanais mais baixas, para a manutenção de níveis adequados de Vitamina D.

Após essa visita rápida e geral sobre esse tema bastante comum hoje em dia, caso queiram falar mais sobre esse (ou outros) assuntos, me chamem no Instagram que será um prazer!

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