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Síndrome Metabólica: Diagnóstico

Síndrome Metabólica: Diagnóstico

Síndrome Metabólica: Diagnóstico

A síndrome metabólica é caracterizada por uma circunferência abdominal aumentada, hipertensão arterial, resistência à insulina ou diabetes, e por níveis anormais de colesterol e triglicérides no sangue.

Para diagnosticar a síndrome metabólica, mede-se a circunferência abdominal, a pressão arterial e os níveis de açúcar (glicose) e gorduras (colesterol e triglicérides) no sangue em jejum.

A probabilidade de desenvolver a síndrome metabólica é maior quando as pessoas armazenam gordura na região abdominal (distribuição central da gordura), e não nos membros (distribuição periférica da gordura). Os homens de um modo geral e as mulheres após a menopausa tem uma maior tendência quando ganham peso em acumularem na região abdominal e portanto desenvolverem Síndrome Metabólica, no entanto, qualquer pessoa que começa a ganhar peso de maneira consistente estará mais exposta à Síndrome Metabólica que as pessoas que passam a vida sem ganhar peso.

Quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco de síndrome metabólica e suas complicações. O risco é maior se a circunferência abdominal for maior que 80 cm em mulheres e 94 cm em homens.

O diagnóstico é dado quando três ou mais fatores de risco estiverem presentes numa mesma pessoa:

1) Grande quantidade de gordura abdominal que em homens representa uma cintura maior que 102cm e em mulheres maior que 88cm.

2) Baixo HDL (“bom colesterol”) que em homens significa menor que 40mg/dl e em mulheres menor do que 50mg/dl.

3) Triglicerídeos elevado, maior que 150mg/dl.

4) Pressão sanguínea alta, ou seja, 135/85 mmHg ou superior ou estar utilizando algum medicamento para reduzir a pressão.

5) Dosagem de glicose em jejum elevada, ou seja, maior ou igual a 110mg/dl.

Sendo assim além de medirmos a cintura abdominal e aferirmos a pressão arterial os exames laboratoriais abaixo são necessários para se estabelecer o diagnóstico de Síndrome Metabólica:

1) Glicemia em jejum

2) Colesterol HDL

3) Triglicérides

Mas além desses que são os mais importantes existem outros exames que apesar de não estarem incluídos nos critérios diagnóstico de Síndrome Metabólica estão intrinsecamente relacionados a ela e seus níveis elevados podem representar maior risco de doenças cárdio-vasculares, são eles:

Apolipoproteína B: como a Apo B está ligada às moléculas das lipoproteínas capazes de causar aterosclerose (VLDL, IDL e LDL), a determinação da concentração da apo B permite estimar se o número dessas lipoproteínas está elevada no sangue. A dosagem de Apo B também permite estimar o número de moléculas de LDL que são pequenas e densas, essas são as de maior potencial aterogênico. Vários estudos prospectivos demonstram que a dosagem de Apo B se iguala a dosagem do LDL na predição de risco.

Apolipoproteína A1: como a Apo A1 está ligada ao HDL-colesterol, seus níveis mais altos indicam maiores níveis também de HDL que é tido como o “bom colesterol”.

A relação entre as apos B e A1 mostrou-se um parâmetro útil para avaliar o risco cardiovascular, sendo que a relação Apo B/Apo A1 ideal nos homens é abaixo de 0,79 e nas mulheres abaixo de 0,69.

Lipoproteína A Lp(a): os níveis de Lp(a) ideais são abaixo de 30 mg/dl, níveis altos trazem prejuízo cardiovascular por 3 mecanismos distintos: aumenta a formação de trombos, promove a oxidação e transporte do LDL para a parede das artérias e aumenta a inflamação no endotélio vascular (por atração de células inflamatórias para a parede dos vasos). Seus níveis são essencialmente ligados à genética,  não tendo influência da dieta e do estilo de vida.

PCR Ultrassensível: PCR é uma proteína que quando aumentada no sangue traduz uma situação de inflamação como é o caso da Síndrome Metabólica que representa um estado de inflamação subclínica crônica, o ensaio ultrassensível consegue detectar níveis muito baixos de PCR permitindo predizer maiores ou menores chances de eventos cardíacos futuros.

Homocisteína: alto nível de homocisteína é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Sua elevação está associada a baixos níveis de vitaminas B6, B12 e folato, bem como a doenças renais. Não se sabe ainda se níveis altos de homocisteína (maiores que 10 mcmol/L) são causa ou apenas marcadores de risco CV mas suspeita-se que sejam marcadores, a suplementação com complexo B pode ajudar a baixar os níveis de homocisteína, níveis ideais são os abaixo de 7mcmol/L.

Ácido Úrico: Níveis elevados de ácido úrico já a alguns anos vem sendo correlacionado a maior risco de Síndrome Metabólica. O ácido úrico elevado muito provavelmente é marcador de risco e não causador de risco devido ao fato de que o maior consumo de alimentos como frutose e álcool que sabidamente aumentam o risco de Síndrome Metabólica também aumentam os níveis de ácido úrico no sangue.

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